Este blog surgiu em 2009 com o intuito de relatar uma "Viagem Incógnita" que teve início com um bilhete só de ida para a Tailândia. Uma viagem independente, sem planos, a solo, que duraria quatro anos. Pelo meio surgiu um projeto com crianças carenciadas do Nepal que viria a resultar na criação da Associação Humanity Himalayan Mountains. Assim, este blog é dedicado às minhas viagens pelo Oriente, bem como a esta "viagem humanitária", de horizontes longínquos, no Nepal.

domingo, 30 de junho de 2013

Orfanato e outras crianças

E quando tudo parecia ir bem com o orfanato em Pokhara eis que me surgem notícias no final do ano transato, estando eu portanto ausente do Nepal, de que todas as crianças haviam sido levadas pela polícia e distribuídas por diferentes lares. A Jyoti de novo envolta em problemas e o caso noticiado na imprensa local. O que se passou então? Distúrbios ainda causados pelo Chandra que levara consigo a maioria da documentação oficial da instituição. 'Alguém' então denunciou o caso, foi feita vistoria à casa e na falta dos necessários registos legais das crianças estas foram dali evacuadas pelas autoridades.
Depois a pouco e pouco as crianças foram regressando por sua própria iniciativa e vontade dos familiares que entretanto solicitaram novos registos e certidões de nascimento. Poderiam ter ficado, se quisessem, nos 'novos' lares mas não... o lar para estas crianças é aqui, com a mãe Jyoti, e não noutro lugar qualquer.
Quando regresso a Pokhara no princípio deste ano encontro então no lar: o Santosh, a Sima, o Suraj, o Raju, a Alisha, a Jasmine e o Lajras, daqueles que eu conhecia. E mais duas caras novas: a Sumitra e o pequeno Parash. A Santu foi viver com os irmãos noutro distrito e não voltaria mais. Da Ruth e da Bindi ninguém sabia...
Nesta altura, também os sobrinhos da Jyoti, o Daud e a Khusi, primos um do outro, se encontravam no lar dando preciosa ajuda na lida da casa ou tomando conta das crianças.
No mês de fevereiro, apareceram mais duas caras novas: o Santosh Magar e o Rajan, crianças com situações de vida complicadas e que a Jyoti não consegue recusar. A mãe do Rajan falecera e o miúdo apresentava sinais de má nutrição e falta de cuidados por parte do pai, indiano. Várias vezes foi necessário levá-lo ao médico e mais tarde descobrir-se-ia ser portador do vírus da sida.
Mas a minha prioridade era encontrar a Ruth e a Bindi, afinal as crianças tinham sido levadas à força há quatro meses, estavam em paradeiro incerto fora da cidade e nunca mais haviam visto a Jyoti ou outra cara familiar... Como se sentiriam elas era só no que eu pensava. Era urgente encontrá-las, transmitir-lhes afeto, confiança, mostrar-lhes que não estavam esquecidas ou simplesmente abandonadas.
Depois de inúmeros contactos e investigação, por minha insistência, lá parti um dia de autocarro com a Jyoti de visita ao novo lar onde as duas crianças estariam. E estavam. Trata-se até de um espaço amplo e agradável que engloba escola primária e biblioteca. A Bindi, apesar de apreensiva, mostrou-se bem disposta, mas a Ruth foi simplesmente inconsolável desatando num choro sentido e interminável assim que avistou a Jyoti, para ela a sua mãe. E queria partir, imediatamente, para o seu lar, o Everest Children Home. "Home is where heart is"...
Mas para agora conseguirmos levar as crianças de regresso ao ECH é necessário que os seus familiares tratem também dos tais registos e certidões de nascimento. Ora estas duas crianças apresentam situações familiares muito complicadas, tendo a Bindi sido abandonada em bebé à porta de um hospital e a Ruth com mãe paralítica e pai de 'espírito selvagem', oriundos de uma distante aldeia de montanha com difícil acesso.
Sozinha, de novo com a Jyoti ou com amigos, visitei várias vezes as crianças naquele lar certa da importância e do impacto positivo destes gestos de atenção no espírito de uma criança.
O sobrinho da Jyoti resolveu entretanto arranjar emprego noutro local tendo abandonado o ECH que passou a visitar apenas ocasionalmente. De vez em quando a irmã ou a mãe da Jyoti deslocam-se das suas terras no sul do país para dar uma mãozinha de ajuda por uns dias. 
Estando sozinha a Jyoti tinha, por exemplo, que levar o pequeno Rajan com ela sempre que precisava de tratar de algum assunto fora do lar sendo ele a única criança que não frequenta a escola. E também eu fiz de babysitter algumas vezes.
De resto era a mesma rotina de sempre naquele lar, começando na preparação matinal das refeições das crianças antes de partirem para a escola. No fogão a gás, se o havia, ou lá fora no fogão a lenha. As crianças mais velhas e sobretudo a Khusi dão sempre uma grande ajuda na casa ao mesmo tempo que cumprem as suas próprias obrigações escolares.
Depois das crianças saírem a Jyoti dedica-se a limpar a casa, fazer as camas, lavar a roupa. Na máquina de lavar quando há eletricidade e água ao mesmo tempo ou à mão se os dois fatores não acontecem em simultâneo já que continuam a registar-se os cortes frequentes de energia elétrica, embora não tão prolongados como anteriormente, e permanecem os problemas na rede de abastecimento de água.
De novo na casa só mesmo um televisor a cores oferecido pela Karen, uma alemã a viver em Pokhara e que vai dando uma ajuda ao orfanato quando possível. Programas preferidos? As novelas e os filmes indianos.
Para animar o pessoal chegaram encomendas da Ria e do Michel (Japão e Eslováquia) e da Anne (Alemanha), voluntários que prestaram funções neste lar durante um bom período de tempo no ano passado. Foi preciso pagar registos de levantamento e trazer as encomendas de táxi.
Felizmente por esta altura surge um donativo por parte da MARLENE, outra simpática voluntária alemã que aqui conheci também em 2012. Uma recolha que ela e amigos efetuaram através da igreja da sua localidade e que resolveram doar ao orfanato. Foi antes de mais um grande gesto de incentivo que nos permitiu continuar com o que havia a fazer bem como comprar comida e regularizar, por exemplo, os vários meses de atraso nas contas da eletricidade. Danke schön, Marlene!
E havia então que arrumar, reorganizar e analisar tudo o que estava em falta nesta instituição ainda registada sob nome do Chandra que só tem causado transtornos desde que se ausentou. É premente um novo registo sob nome da Jyoti mas para isso uma outra prioridade:  prolongar o contrato de arrendamento do espaço já que os proprietários ameaçavam de despejo face ao termo do anterior, face ao desmazelo do local e ante as notícias publicadas, claramente exageradas e mesmo infundadas, sobre os recentes acontecimentos e que afetaram a opinião pública.
Ora eu vinha mantendo há longo tempo contacto com uma organização suíça, os COOK FOR IT, que haviam recolhido fundos e se comprometiam a avançar com o pagamento da renda de casa. Perante isto e após muita insistência junto dos relutantes proprietários, conseguimos a renovação do dito contrato de arrendamento podendo assim a Jyoti prosseguir com os trâmites do registo da instituição sob o seu nome.
E era então importante fazer algumas reparações na casa e dar um novo aspeto ao local. Felizmente pude contar com a ajuda de dois grandes amigos que recentemente conhecera em Pokhara, a GAYNORE e o SIDD, que prontamente se disponibilizaram para comigo limpar o espaço envolvente da casa cheio de lixo, entulho, plantas e ervas daninhas. Vários dias de trabalho. Thank you so much, mates!
Depois foi cavar, semear, plantar, arranjar a horta, ajardinar... após a compra de novas plantas e sementes.
Com a ajuda da Gaynore, do Sidd e de outros 'velhos' e novos visitantes que por aqui foram passando nos meses de março e abril, como a EVA e os compatriotas ROSA e FERNANDO, de Braga, fomos comprando, dentro do possível, o que ia fazendo falta no orfanato, comida principalmente: legumes, batatas, farinha, arroz...
... sem descurar ingredientes para o lanche da pequenada (leite, sumos, fruta, bolachas, arroz batido...) por vezes também oferecidos por gente que vou conhecendo, um deles o monge SONAM. Thank you so much, friends! Obrigada, caros amigos!
Mas fundamental para o orfanato continua a ser o apoio dos amigos da Nona, em especial o Javier e a Susana, um simpático casal que conheci também em março. Tanto o Javier como a Nona viriam ao Nepal duas vezes num curto espaço de tempo, ela patrocinada pelos seus conterrâneos espanhóis. Ofereceram roupa, calçado, produtos alimentares, impulsionaram o registo do lar no nome da Jyoti e deslocaram-se a hospitais com o Rajan inteirando-se da sua situação clínica. E acordámos a nossa intervenção na ajuda ao orfanato e às crianças, tendo em conta o donativo que entretanto haveria de chegar da dita organização suíça e já que eu permaneceria em Pokhara depois da sua partida. Gracias, gracias, gracias!
Em abril estava concluído o processo que oficializa a Jyoti como presidente da instituição social agora com outro nome: New Vision Children Home. Novo letreiro pintado e hora de celebrar!
Em meados de abril está terminado o ano letivo, as crianças estão de férias, celebra-se a entrada no Novo Ano nepalês e dar-se-á início a um novo ano escolar. Era a altura de trazer a Ruth e a Bindi...
E através da mãe adotiva da Bindi que havia cuidado dela uns quatro anos, conseguiram-se os papéis necessários para a trazer de volta ao lar. A senhora deslocou-se de Kathmandu e foi ela própria buscar a menina para depois a entregar à Jyoti. Portanto, a Bindi ingressou em nova escola e novo nível de ensino assim que começaram as aulas.
De salientar que Javier e Susana, com a ajuda de donativos que recolhem dos amigos ou no café que exploram em Barcelona, apadrinharam todas as crianças que assim passaram a frequentar a 'Shining Star' em vez da escola pública. O ensino numa escola privada permite sobretudo desenvolver competências em língua inglesa o que, para crianças destes países subdesenvolvidos e para além do mais neste em que um sistema de castas é ainda amplamente praticado, pode fazer toda a diferença no seu futuro.
Por várias vezes acompanhei as crianças à escola, agora com um novo pavimento de acesso, e por ali gosto de ficar um pouco a apreciar os exercícios, preces e palavras de ordem matinais. Seguidamente os alunos dirigem-se em filas alternadas de meninos e meninas para as salas de aula. Acho sinceramente que países 'desenvolvidos' deveriam adotar estes preceitos para acalmar ânimos e preparar as mentes antes do começo de mais uma etapa de aprendizagem.
A saída do recinto escolar é também feita de modo ordeiro sob vigilância de funcionários, professores e diretores.
Visitei aulas dos miúdos mais novos e, com ou sem a Jyoti, ia buscar o aluno mais novo, o Parash, ao bloco da pré-primária.
Assim que chega a casa a criançada muda de roupa e prostra-se pelo chão a fazer os deveres escolares. Sujam-se ou constipam-se quando o chão está frio.
Era pertinente uma alternativa a esta situação e assim adquirimos mesas de trabalho onde agora podem desenvolver as suas atividades lúdicas e escolares.
Relevante era também a substituição dos velhos bancos e da danificada mesa da cozinha por outro material novo que pudesse facilmente ser transportado para o exterior se necessário e que proporcionasse mais espaço a todos os utentes à hora das refeições. E tratei então da manufatura dos móveis e do transporte de todo o equipamento.
Enquanto isto, deslocava-me volta e meia com os miúdos ao médico já que frequentemente ganham alergias e problemas de pele e depois ficam doentes à vez.
Também com os donativos que chegaram por parte da CHANTELLE, uma dócil jovem da África do Sul que conheci em Lakeside e do JOÃO CAMPOS, de Braga, que aqui esteve com os seus amigos em março, foi possível colmatar todas as necessidades do orfanato durante todo o período de tempo que permaneci em Pokhara, nos meses finais em particular.
Compras, muitas compras, incluindo gás, algum material elétrico, adornos complementares aos uniformes das meninas, produtos de higiene e de limpeza, e principalmente comida, muita comida para todas aquelas bocas sempre ávidas e esfomeadas. E transportes, deslocações, para todos esses e mais locais já que foram vários os carregamentos que trouxemos de táxi. Aqui deixo algumas imagens.
São necessários cerca de 200€ para satisfazer as necessidades alimentares do orfanato durante um mês. Faturas tenho muitas, aqui exponho apenas algumas referentes a despesas várias, não só de foro alimentar.
Estive mais de quatro meses em Pokhara. Deixei o Nepal nos princípios de junho e antes de partir fizemos compras adiantadas para todo o mês. Para além disso deixei dinheiro na conta bancária da Jyoti para lhe assegurar a subsistência por mais uns tempos.
Mas é preciso entretanto ir recolhendo mais fundos e tenho de encontrar uma forma regular de lhes prestar auxílio para as necessidades básicas alimentares, o que seria agora a minha incumbência. Alguém disposto a 'apadrinhar' um saco de arroz, um saco de batatas, um saco de farinha, um saco de lentilhas ou uma botija de gás? Cerca de 20€ por mês para um ou dois destes produtos...
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Complicado no orfanato está a ser o caso do pequeno Rajan cujo problema a Jyoti desconhecia quando lho entregaram. O miúdo está frequentemente doente e não foi aceite na escola frequentada pelas outras crianças por ser portador do vírus da sida. O que significa que ela tem que cuidar dele a tempo inteiro. Ora a Jyoti não tem mais ajudas em casa quando as crianças estão na escola tendo portanto que o levar consigo sempre que precisa de sair.
Juntas palmilhámos caminhos sob qualquer intempérie numa tentativa de encontrar outro lar para ele. Mas ninguém o aceitou alegando falta de vaga.
No entanto conseguimos que o seu caso fosse ouvido por um assistente social que connosco se deslocou ao casebre onde vive o pai do Rajan. Mas a situação é complicada e é igualmente difícil conseguir a devida documentação do pequeno sendo o pai de nacionalidade indiana e muito pobre. Sem isso, os lares que acolhem crianças com o mesmo problema e que, supostamente, lhe prestariam melhores cuidados, não o aceitam. É uma situação por resolver.
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Outro caso não resolvido foi a situação da Ruth, criança que só pensa em voltar para o seu lar. Tentando solucionar o assunto de forma célere, na época das férias escolares, deslocámo-nos a um outro distrito, de autocarro, e continuámos depois umas horas a pé até alcançarmos a barraca onde vive a sua mãe.
A senhora é paralítica e apenas conta com a ajuda da filha mais velha, de doze anos, que executa em casa e no campo todas as tarefas do dia-a-dia não indo, claro, à escola. Tem seis filhos, já 'deu' três, vive com os outros três. O pai mora numa barraca ao lado com outra mulher de quem tem outros três filhos. Enfim! Vidas de um Nepal 'profundo'...
Para além do mais, eles são oriundos de uma aldeia remota de um outro distrito a vários dias de viagem, em plena cadeia dos Annapurnas, e é aí que a documentação das crianças tem que ser tratada. Evidentemente a mãe da Ruth não se pode deslocar a parte alguma e do pai nunca se sabe bem o que esperar. Mas não tive outra saída senão adiantar-lhe dinheiro na esperança de que ele fosse tratar dos papéis.
E após uma noite numa casa das imediações, de gente conhecida, eu e a Jyoti regressámos a Pokhara.
Sendo difícil a comunicação com este local nem cheguei bem a perceber em que pé ficou a coisa. Soubemos que o pai esteve desaparecido de casa durante um bom tempo. E por fim lá ouvimos dizer que o senhor tratou da sua própria legalização já que nem identificação tinha. Mas documentação das crianças é que nada... Esperemos que um dia este caso se possa ainda desbloquear em prol da Ruth. Mas pelo menos ela, ao invés da irmã mais velha, continua a frequentar uma escola no lar em que se encontra.
Lar este a que me dirigi várias vezes, sozinha ou com a Jyoti, para visitar a menina e falar com os responsáveis. Mas não são eles aqui que poderão fazer alguma coisa já que a criança ali foi colocada pelas autoridades. E sem os papéis necessários e o aval do pai da Ruth não a podemos levar.
Da última vez que a visitei, antes de sair do Nepal, deixei-a falar ao telefone com a mãe Jyoti. Pedia-lhe que a visitasse e lhe levasse as suas roupas.
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E havia ainda o caso das outras crianças de aldeias das redondezas que também tenho ajudado nos últimos anos pagando-lhes o ano letivo completo na escola dita privada. Estas escolas são muitas vezes construídas pela comunidade para evitar que as crianças se desloquem por várias horas a pé até uma escola pública numa localidade mais central. Não recebem ajudas do estado sendo o dinheiro das propinas usado também para pagar os salários dos professores que ganham cerca de 40€ por mês.
Ou para remodelar totalmente as instalações escolares como aconteceu o ano passado com a escola do Manish. E felizmente posso contar com a Eva, da Áustria, que apadrinhou esta criança, que vive apenas com os avós, e contribuiu ainda para ajudar a sua irmã.
E com os meus habituais colaboradores lá me dirigi depois, de mota, à aldeia de montanha onde moram as outras duas crianças, o Anish e a Asmita. Desta vez demorámos mais que as três horas habituais já que choveu torrencialmente pelo caminho.
Neste momento as crianças vivem com a mãe, a avó e a bisavó, uma senhora centenária que ali sempre tenho encontrado.
E dirigimo-nos então à escola para pagar as despesas escolares das crianças referentes a todo o ano letivo incluindo também livros e outro material.
Recebo sempre muitas solicitações, quando me encontro em Pokhara, para ajudar mais crianças, mas claro que é impossível atender a todos os pedidos. E o ideal seria encontrar padrinhos para cada uma delas que lhes assegurasse a continuidade dos estudos até cerca dos dezoito anos. Mas também 'vale' se alguém quiser dar uma ajuda apenas por um ano escolar. São precisos apoios e estas crianças merecem uma oportunidade melhor. Por favor contactem-me aqueles que gostariam de apadrinhar uma criança no Nepal. E arranjaremos uma forma de pôr 'padrinho' e 'afilhado' em comunicação.
Para apadrinhar uma criança até ao nível IV (4ª classe, 9 anos) são cerca de 200€ (250 USD) por ano. Para apadrinhar uma criança a partir do nível V são cerca de 300€ (400 USD) por ano.
Alguém gostaria de apadrinhar o Anish (nível III)?
Ou outra criança como a Anisha a partir do nível V?
Contactos para: lyaproject@gmail.com
Distribuí ainda ajuda por outras crianças, por vezes só algum material escolar. E lamento não ter podido fazer mais como por exemplo ajudar a filha mais velha da Saru que vive com os avós noutra localidade. Mas enfim, faz-se o que se pode. E o importante é fazermos a nossa parte...
Outra forma de ajudar as crianças é através do voluntariado no orfanato ou através da compra de uma pintura, neste caso ajudando também artistas nepaleses. Consulte nas etiquetas à direita o 'Programa de voluntariado' e o website ou a página do Facebook 'Humanity Mountains'. E divulguem. Obrigada. Namastê!